Esta ermida foi cabeça do grande morgado instituído por Gonçalo Alvares Pamplona, segundo o padre Alfredo Lucas, no ano de 1525. Nessa altura a ermida de Santa Catarina pertencia à freguesia dos Altares, passando, mais tarde, a pertencer à freguesia dos Biscoitos no ano de 1855, após estabelecerem novas limitações. A ermida fazia parte da Quinta dos Pamplonas, grande propriedade de terras que Gonçalo Alvares Pamplona recebeu por dote do seu sogro João Valadão, o Velho, quando casou com sua filha Ana Valadão, nestas terras se cultivou muito trigo, uva e pastel, que se estendiam desde os Altares a oeste, até aos Biscoitos a leste e do mar até à serra.
Pertenceu à família dos Pamplonas durante vários séculos, como Manuel Inácio Martins Pamplona (1º Conde de Subserra). Em 1902, a ermida passou a fazer parte da família Carvão, devido ao falecimento de Alexandre Martins Pamplona Corte Real, marido de D. Maria Rita da Fonseca Carvão, sem deixar descendência. Passou para a posse de António da Fonseca Carvão, 2º Barão do Ramalho, depois para o seu filho, com o mesmo nome, sucedendo-lhe Fernando da Fonseca Carvão, após a sua morte ficou como herdeiro, o seu filho, António da Fonseca Carvão.
Esta ermida de invocação de Santa Catarina é constituída por um só altar, um púlpito e coro alto, exibe no retábulo a imagem de Santa Catarina. Pelo sismo de 1980, o telhado e o teto desta ermida ruiu, ficando o seu interior destruído e cheio de entulho. Segundo o jornal A União, de 24 de Novembro de 2006, esta ermida foi reconstruída, em 2002, com o apoio de ex-moradores da Rua dos Boiões, que actualmente residem em Toronto, no Canadá. Pela pla exterior, a ermida de Santa Catarina foi doada à Junta de Freguesia dos Biscoitos pela família do Dr. António da Fonseca Carvão Paim da Câmara.